Em entrevista ao podcast Em Cena, do ContilNet, realizada nesta segunda-feira (18), o deputado Adailton Cruz anunciou que está prestes a deixar o Partido Socialista Brasileiro (PSB), sigla com a qual tem vínculo desde 2020. Nesse período, ele foi eleito para a Câmara Municipal de Rio Branco e, dois anos depois, conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) pelo mesmo partido.

Adailton Cruz/Foto: Reprodução
Adailton revelou que, para concorrer à reeleição em 2026, buscará um novo partido quando a janela partidária se abrir. O deputado contou que já recebeu algumas propostas, mas está analisando as opções com cautela.
“O maior desafio será a reeleição, porque nunca fui candidato à reeleição. Saí da Câmara para a Aleac. Um fato eu compartilho: não irei continuar no meu partido. Infelizmente, existem algumas rusgas internas na diretoria local. Não me aceitam. Não quero estar em um mandato para ser marionete ou boneco de presépio, para ser conduzido por interesses alheios, e isso não foi bem-vindo. Em razão disso, sou uma pessoa não bem-vinda e não grata ao partido”, explicou.
Ele também falou sobre a necessidade de esperar pela janela partidária para tomar a decisão, pois sair antes poderia resultar na perda do mandato.
“Não posso sair agora, porque perco o mandato. Chegando a janela [partidária], procuro outro partido. Desejo sucesso aos que estão à frente do partido [o PSB]. Se eles acham que a forma como estão conduzindo é a melhor, que sigam, que Deus ilumine, mas eu não estarei mais com a sigla, infelizmente, porque foi o primeiro partido ao qual me filiei na vida”, afirmou.
Embora tenha recebido convites de três legendas, Adailton considera que ainda é cedo para tomar uma decisão definitiva sobre qual partido escolherá, mas indicou que deverá optar por uma sigla de centro-direita.
“É muito cedo ainda, mas devo ir para um partido de centro-direita. Quero ir para um partido que, se não for me ajudar, que não me atrapalhe, que deixe a gente trabalhar e ajudar o povo. Não tenho muita a ideologia político-partidária. A gente está na política para defender o que é correto, independentemente da ideologia”, concluiu.
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