Nesta quarta-feira (22), o Rio Acre registrou um nível de 5 metros, mas, de acordo com a Defesa Civil, isso não significa que a situação esteja completamente segura, e os protocolos de monitoramento continuam em vigor. O Comandante da Defesa Civil, Coronel Cláudio Falcão, apresentou um levantamento de dados referentes aos níveis do rio e às chuvas de janeiro entre 2015 e 2025. Segundo ele, o nível do rio e as chuvas desse mês não têm impacto significativo sobre o risco de transbordamento.

Enchente em bairro de Rio Branco/Foto: ContilNet
Falcão destacou que, em 2015, o Rio Acre ultrapassou os 11 metros, resultando na maior enchente da história, e, em 2024, com o rio abaixo de 5 metros, ocorreu a segunda maior inundação. Da mesma forma, em 2023, o nível do rio também não foi tão elevado, mas a terceira maior inundação já registrada aconteceu.
“Vejam que o Rio Acre estava acima de 11 m em 2015, e tivemos a maior inundação de todos os tempos. Em contrapartida, nós tínhamos um pouco mais de 5 m em 2024 e tivemos a segunda maior de todas. Também em 2023 o nível do rio não era tão alto e tivemos a terceira maior da história”,explicou.
O coordenador alertou que, embora o nível do rio esteja relativamente baixo e as chuvas de janeiro não tenham sido intensas, é um erro descartar a possibilidade de uma inundação nos próximos meses. As previsões indicam que as chuvas continuarão em grande volume até o fim de janeiro e ao longo de fevereiro e março.
A Defesa Civil continua acompanhando de perto o nível do Rio Acre e seus afluentes, mantendo vigilância nas áreas de risco e monitorando qualquer possibilidade de emergência. “Temos que alertar a população de que pouca chuva e nível do rio baixo no mês de janeiro não nos dão a garantia de que não teremos um transbordamento”, finalizou Falcão.
