O maior projeto de demonstração de energia fotovoltaica integrada com hidrogênio e armazenamento de energia da China começou a operar em 2 de dezembro. Desenvolvido pela Filial Jiangsu da Guohua Investment, parte do Grupo Nacional de Energia da China (China Energy Investment Corporation), o Projeto Integrado de Energia Fotovoltaica, Hidrogênio e Armazenamento de Energia de Rudong já está conectado à rede elétrica e gerando energia. A iniciativa é a primeira no país a integrar geração fotovoltaica, produção de hidrogênio e armazenamento energético em um único modelo.
Turbinas eólicas em uma fazenda no Reino Unido: com energias renováveis e bioeconomia, o futuro pode ser mais sustentável (Maria Wachala/Getty Images)
Estrutura avançada e impacto ambiental positivo
Localizado na área costeira do condado de Rudong, província de Jiangsu, o projeto cobre cerca de 286,67 hectares e possui capacidade instalada de 400 megawatts. Entre suas principais instalações estão:
- Subestação de 220 quilovolts;
- Estação de armazenamento de energia com 60 megawatts/120 megawatts-hora;
- Planta de produção de hidrogênio com capacidade de 1.500 metros cúbicos padrão por hora e abastecimento diário de 500 quilos de hidrogênio.
A iniciativa faz parte da terceira fase do programa “Projeto de Grandes Bases de Energia Eólica, Energia Fotovoltaica e Deserto Arenoso” da China, e destaca-se por sua contribuição para a redução de emissões de carbono. Após sua conclusão, o projeto deve gerar uma média de 468 milhões de quilowatts-hora por ano, evitando a emissão de aproximadamente 309,4 mil toneladas de dióxido de carbono, além de dióxidos de enxofre e nitrogênio.
Inovação tecnológica e benefícios para a matriz energética
O projeto utiliza tecnologias fotovoltaicas avançadas e sistemas inteligentes de controle, otimizando o uso de recursos costeiros. A produção de hidrogênio por eletrólise da água aumenta a eficiência energética e ajuda a estabilizar a rede elétrica regional.
Com a operação plena, espera-se um aumento na capacidade de ajuste de pico e maior estabilidade no fornecimento de energia. Isso promove não apenas a modernização da matriz energética de Rudong e regiões próximas, mas também reforça os esforços da China rumo ao desenvolvimento verde e de baixo carbono.