Sobre o apoio do PP a Bocalom, Gladson afirma: ‘O que tinha que ceder, já foi cedido'”

Cameli enfatizou que a aliança deve perdurar além do período eleitoral, se mantendo forte após as eleições.

O governador Gladson Cameli foi indagado pela equipe de reportagem do ContilNet nesta semana sobre a decisão do Progressistas de abrir mão do protagonismo, mesmo sendo o partido com o maior número de vitórias nas eleições recentes, em favor do prefeito Tião Bocalom.

A primeira situação ocorreu em 2024, quando o partido optou por não lançar uma candidatura própria à Prefeitura, colocando Alysson Bestene como vice de Bocalom. A segunda vez aconteceu no começo de 2025, quando o Progressistas decidiu não concorrer à presidência da Câmara Municipal, mesmo com seis vereadores eleitos, preferindo apoiar Joabe Lira (União Brasil), aliado próximo do prefeito de Rio Branco.

Ao comentar sobre as escolhas, Gladson Cameli afirmou que se considera um governador extremamente democrático.

“Tem uma verdade: vai ter que nascer um governador ou político mais democrático do que eu, porque eu respeito as pessoas e opiniões, sempre. O PP foi o grande vencedor dessas eleições. Protagonismo ele já tem, e ninguém vai tirar isso dele. Mas eu tenho essa minha forma de sempre consultar as pessoas. Por exemplo, na Câmara de Vereadores. A gente tem uma aliança política. Por que o PP não pode ceder?”,  disse.

Ele complementou: “Não é que o partido tenha que ceder todas as vezes, mas, nesse caso, foi um desejo do prefeito. Eu me reuni com os vereadores. Não tiro o direito deles de crescer. Um vereador quer ser presidente do poder que ele exerce. Houve essa sinalização, e eu, como aliado, mantive minha postura de aliança. Pedi a complacência dos vereadores. Ninguém perdeu nada. Às vezes, você cede aqui para dar um passo maior lá na frente. Tem que ter paciência”,

Cameli enfatizou que alianças políticas devem ir além do período eleitoral.

“Expliquei aos vereadores que estão certos em seus anseios, mas temos uma aliança que deve se manter após as eleições. Quando for possível ceder, vamos ceder, mas não será sempre. O que tinha que ser cedido, já foi”,  concluiu o governador.

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