Ponte na BR-364 é afetada por solo semelhante à areia movediça, e DNIT alerta para riscos de tragédia

Ricardo acredita que o incidente com a ponte no Tocantins aumentou a atenção para problemas em outras pontes.

Em entrevista ao ContilNet, o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, afirmou que a ponte do Caeté tem sido monitorada de forma contínua ao longo dos anos. Ele explicou que as autoridades já estão cientes da movimentação do solo na área, uma situação esperada devido ao tipo de terreno da região.

Ricardo esclareceu que, até o momento, não houve qualquer determinação oficial, seja por parte do Governo Federal ou do Estado do Acre, para interditar imediatamente a ponte.

Será solicitado a Polícia Rodoviária Federal que faça orientação para a travessia da ponte, de ambos os lados/Foto: Reprodução

“Não temos nenhum posicionamento de Brasília para interditar a ponte. O monitoramento tem sido feito e relatórios enviados, pois naquele local existe uma espécie de solo semelhante a areia movediça, o que provoca a movimentação”, explicou o superintendente.

Ele também destacou que o DNIT está aguardando orientações para iniciar os reparos necessários. “Estamos sim aguardando orientações para fazer reparos. Isso é um trabalho grande e que antes de iniciar será conversado com governador, prefeitos de vários municípios, empresários, população em geral e todo o suporte durante a execução será dada aos motoristas que precisarem passar pelo local. Não existe essa informação de dois anos como a pessoa fala,” acrescentou.

Ricardo também sugeriu que os recentes incidentes com pontes em outras regiões, como em Tocantins, tenham aumentado a conscientização sobre possíveis problemas em outras estruturas, inclusive na do Caeté, que está sendo cuidadosamente monitorada. Ele afirmou que o DNIT já solicitou à sede em Brasília a liberação de recursos e autorizações para os reparos necessários para garantir a segurança da ponte.

Por fim, o DNIT informou que pedirá o apoio da Polícia Rodoviária Federal para orientar os motoristas quanto ao tráfego na ponte, utilizando sinalizações como “Pare e Siga”, para reduzir o impacto na estrutura até que os reparos possam ser realizados.

@2024 – Todos os direitos reservados. Hospedado e desenvolvido por RJ Sistemas