O plano de contingência está estruturado em várias fases e ações que devem ser implementadas conforme o nível do Rio Acre aumenta. A primeira fase, que já está em andamento, envolve o mapeamento de bairros e escolas que podem ser afetados, além do monitoramento diário do nível do rio. Caso a cota atinja 10 metros ainda neste final de semana, a segunda fase será acionada, o que inclui, entre outras ações, a limpeza e a preparação do Parque Wildy Viana para abrigar as famílias em caso de emergência.
Abrigos montados para receber as vítimas atingidas pela enchente/Foto: ContilNet
“Com 10 metros a gente já precisa providenciar a limpeza do parque, o monitoramento do nível do Rio passa a ser feito de 3 em 3 horas, e já vamos monitorar pessoalmente nas primeiras ruas que alagam, avisando e preparando a população. São uma série de atividades que a gente realiza já nessa segunda fase”, explicou o Coronel Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco. A terceira fase do plano será ativada quando o rio alcançar 12 metros, momento em que a construção de abrigos começará, pois a cota de alerta estará próxima e algumas famílias já estarão sendo afetadas.
No ano passado, surgiram diversas reclamações de famílias que foram levadas para o Parque Wildy Viana, mas não encontraram boxes prontos para abrigá-las. Além disso, houve relatos de pessoas encaminhadas para escolas que, no início, não receberam o suporte necessário.
Com a apresentação antecipada do Plano de Contingência pela Defesa Civil à Prefeitura e às demais instituições envolvidas, a expectativa é que a organização e a retirada das famílias das áreas de risco ocorram de forma mais eficiente, sem os problemas enfrentados no ano anterior. A prefeitura terá tempo para planejar e contratar as empresas responsáveis pela construção dos boxes no parque de exposições e para estruturar toda a logística necessária para o transporte e manutenção das famílias em caso de transbordamento do Rio Acre.