Justiça diz que liberdade de ex-bailarina do Faustão coloca sociedade em risco

Natacha Horana está presa desde de o começo de novembro.

Na quarta-feira (4/12), oportal LeoDias noticiou em primeira mão que Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão, não teve o pedido de Habeas Corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela foi presa em novembro, em meio a investigação sobre lavagem de dinheiro e tráfico de drogas ligados ao PCC, não foi concedida. Agora, nós te contamos quais foram os motivos para esta decisão de mantê-la presa. Entre eles, o perigo que ela apresenta para a sociedade.

Defesa de ex-bailarina do Faustão entra com pedido de habeas corpus (Reprodução/Instagram)

A ex-bailarina, que trabalhou no programa de Faustão entre 2015 a 2021, é investigada por associação a um grupo que supostamente utilizava empresas de fachada e postos de combustíveis, além de realizar transações de compra e venda de imóveis de alto padrão e adquirir cavalos de raça, como formas de lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

A decisão aponta que Natacha, assim como outros investigados, movimentava mais dinheiro do que alegava ter: “Some-se a isso o fato de haver indícios de que os representados possuem movimentação financeira incompatível com as atividades lícitas exercidas, indicando a possibilidade de serem provenientes, direta ou indiretamente, dos atos de lavagem investigados e seus crimes antecedentes”.

“O suposto envolvimento do agente [Natacha] com organização criminosa revela sua periculosidade, o que justifica a prisão preventiva como forma de garantir a ordem pública”.

Ou seja, além de proteger os cidadão para que não caiam em golpes semelhantes, feitos pelo grupo. Além disso as autoridades escolheram por manter a ex-bailarina presa para tentar acabar “com as atividades do grupo criminoso”.

Em contato com o portal Leo Dias, a equipe jurídica de Natacha afirmou, na quarta-feira, que o Habeas Corpus não foi negado: “O Ministro entendeu e escreveu que deveria se aguardar o julgamento que ainda está pendente perante a Corte Estadual. Por isso, não admitiu o HC e grifou que, caso a ilegalidade não seja reconhecida naquela instância, novo pedido poderia ser apresentado”.