Reunidos na manhã desta terça-feira (31), dirigentes e vereadores eleitos do PP, UB, PL, PSDB, Solidariedade e Republicanos definiram os nomes dos principais cargos da mesa diretora da Câmara Municipal para os próximos dois.
“Gladson quer consolidar ainda mais essa aliança”, diz vice-presidente do PP ao anunciar apoio a Joabe. Foto: ContilNet
Os vereadores serão eleitos para os cargos logo após tomarem posse, no início da noite de amanhã, quarta-feira, 1º de janeiro de 2025, em solenidade no auditório da sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detrab), na antiga Faao, em Rio Branco.
No local, após tomarem posse e serem eleitos para os cargos de dirigentes do Legislativo municipal, os vereadores darão posse ao prefeito reeleito Tião Bocalom (PL) e ao vice-prefeito eleito, Alysson Bestene (PP).
Dos cinco cargos de dirigentes da mesa, o quinto nome, o do suplente, só deve ser conhecido momentos antes da eleição de amanhã. Pelo menos foi isso que os presentes na reunião de hoje anunciaram de forma consensual.
A chapa dos vereadores que vão dirigir a Câmara Municipal, formada de forma consensual entre os vereadores e dirigentes dos partidos da coligação vitoriosa nas eleições municipal de 2024 ficou assim definida: presidente: Joabe Lira (UB); vice-presidente, Leoncio Castro (PSDB); 1º secretário: Felipe Tchê (PP); 2º secretário, Antônio Moraes (PL) – o quinto cargo, o de suplente, até a realização da reunião de hoje, não havia sido definido.
A reunião foi realizada na sede do PP, na rua Ladislau Ferreira, no bairro Abrão Allab. O vice-presidente da executiva estadual da sigla, Lívio Veras, lembrou o governador Gladson Cameli como o engenheiro político da construção de uma chapa consensual para a eleição da Câmara Municipal.
“O governador entendeu que a aliança desse conjunto de partidos, foi muito importante para a vitória do atual prefeito e vendo isso, ele quer consolidar ainda mais essa aliança e disse não ter motivos para que o progressista juntamente com União Brasil, PL, PSDB, Solidariedade, Podemos, não continuassem essa magnífica construção”, disse Veras.
Embora o Republicanos e o MDB, que elegeram quatro vereadores e apoiaram a candidatura derrotada Marcus Alexandre, podem vir a compor a base do prefeito Tia Bocalom, admitiu Veras. “Essa chapa encontra-se aberta e tudo é possível, em política tudo é possível”, acrescentou.
“A ampliação da aliança na Câmara pode ocorrer coma definição do nome do suplente da mesa e não há porque ser rompida já que se trata de uma sugestão do governador Gladson Cameli a sua formação. Nós entendemos que uma sugestão do governador, que em momento nenhum ele impôs porém sugeriu que a gente tentasse consolidar esta aliança, tem que ser aceita e é isso que o conjunto do partido está fazendo aqui, seguindo uma orientação e uma sugestão do governador que é presidente desta executiva, deste partido e muito tem feito pelo conjunto de eleitos que aqui estão”, disse o dirigente.
O vereador Joabe Lira, já falando como virtual presidente da Câmara, voltou a afirmar que, apesar de sua forte ligação com o prefeito Tião Bocalom e com sua gestão, a Câmara terá sua independência.
“Mas vamos trabalhar de forma harmoniosa para termos uma Câmara Municipal muito mais perto daquilo que o nosso povo pensa e precisa”, afirmou.