244 novos casos de HIV são registrados no Acre em 2024, sendo a capital a mais afetada

O boletim da Sesacre indica que seis das pessoas diagnosticadas com HIV são gestantes.

De acordo com o boletim epidemiológico elaborado pelo Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), o Acre registrou casos de HIV em adultos durante os dois primeiros quadrimestres de 2024, incluindo 6 casos em gestantes.

Esses números mostram um aumento em relação a 2023, quando 219 pessoas foram diagnosticadas com HIV. A região de saúde do Baixo Acre é a que concentra a maioria dos casos, com 221 notificações de adultos, o que corresponde a 90,57% do total. A cidade de Rio Branco é a que apresenta a maior taxa de incidência, com 80,74%.

Acre registra 244 novos casos de HIV em 2024. Foto: Reprodução

Por outro lado, os municípios com menores registros foram Acrelândia, Capixaba, Plácido de Castro e Porto Acre, com apenas 0,41% cada. No caso das gestantes, 5 dos 6 casos foram registrados no Baixo Acre, com Rio Branco novamente se destacando com a maior incidência.

A Sesacre está realizando uma mobilização especial para o “Dezembro Vermelho”, mês dedicado à luta contra o HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A campanha tem como objetivo promover a conscientização sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento adequado e garantia dos direitos das pessoas vivendo com HIV.

O Núcleo Estadual de ISTs e o Serviço de Assistência Especializada (SAE), da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), são responsáveis pelas ações da campanha.

A Secretaria de Saúde também destacou que, como parte das estratégias de prevenção ao HIV, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente métodos como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). A PrEP é indicada para pessoas com risco de infecção, sendo um método preventivo contínuo, enquanto a PEP deve ser iniciada em até 72 horas após situações de risco, como relações sexuais sem proteção, violência sexual ou acidentes com material biológico.

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