Após a operação, presidente do PT diz que PF foi ao “endereço errado” ao investigar Marcus

Junto com Marcus, dois candidatos a vereador (um deles eleito) também estão sob investigação na operação.

Após a deflagração da Operação Têmis pela Polícia Federal, que teve como alvo o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), suspeito de envolvimento em compra de votos nas eleições de 2024, Daniel Zen, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), saiu em defesa do emedebista. Além de Marcus, dois candidatos a vereador (um deles eleito) também estão sendo investigados no âmbito da operação.

Zen e Marcus Alexandre/Foto: Redes Sociais

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Zen manifestou sua solidariedade a Marcus e questionou a atuação da Polícia Federal, sugerindo que a força-tarefa poderia ter se equivocado ao escolher o alvo.

“Minha solidariedade pública ao Marcus Alexandre. Com todo o respeito ao trabalho da PF, mas, dessa vez, penso que eles foram ao endereço errado. Rio Branco toda sabe aonde estava o poderio econômica e quem foram os que agiram abertamente na compra de votos”, afirmou.

Durante a operação, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão na capital acreana, expedidos pela Justiça Eleitoral do Acre. O objetivo das ações é aprofundar as investigações, reunir novas evidências e identificar outros possíveis envolvidos na prática de captação ilícita de eleitores.

Zen continuou sua defesa, afirmando: “Nunca se viu tamanha derrama de dinheiro, o voto foi inflacionado. E quem comprou e superfaturou o voto, definitivamente, não foi o Marcus, cuja campanha foi visivelmente marcada pelos parcos recursos, bem menos, aliás, do que a campanha vencedora”, concluiu.

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