Floquinho, um cachorro da raça poodle, foi atacado, na tarde do último sábado (23/11), por um pit-bull, que passeava sem focinheira com o dono na QI 8 do Guará. O cãozinho de pequeno porte foi atingido no pescoço e levado a um veterinário da região, mas não resistiu.
Segundo a tutora do cãozinho, a dona de brechó Jupiara Fernandes, 45, ela estava recebendo uma cliente da loja, enquanto os cães da raça poodle, Floquinho e Florzinha, brincavam com os filhos da mulher, de 4 e 6 anos. Ao perceber a chegada do cão de grande porte, Floquinho teria escapado pela fresta do portão para a rua.
“[Floquinho] saiu correndo e atravessou o portão, e quando ele chegou lá, um dos cachorros já pegou ele pela jugular. Em questão de segundos, ele matou meu cachorro. E o dono não fez nada, não tentou impedir, e disse que a culpa era minha e que não tinha comando sob o meu cachorro”, conta Jupiara.
Florzinha, a outra cachorra de Jupiara, também teria sido vítima dos cães sem focinheira – além do pit-bull, havia um American Bully -, mas no momento do ataque, vizinhos interviram e conseguiram salvar a poodle dos ataques.
“Aí eu falei para ele: ‘você é um assassino, porque você anda com seus cachorros sem focinheira. Foi meu cachorro, mas podia ser uma das crianças que estavam brincando com o meu cachorrinho, podia ser uma pessoa idosa”, completou. Ainda segunda a mulher, o tutor do pit-bull apenas a xingou e saiu aos berros.
O marido da dona dos poodles ainda teria tentado levar o animal ferido para uma clínica veterinária da região, mas o pequeno não resistiu aos ferimentos. Após a morte do pet, o homem se dirigiu para a 4ª Delegacia de Polícia (Guará I), onde registrou boletim de ocorrência contra o dono do pit-bull.
Veja momento em que o pitbull ataca poodle no Guará:
Após a morte de Floquinho, Jupiara conversou com outros vizinhos da região em busca de mais informações a respeito do tutor do pit-bull e do american bully. Segundo os moradores, os cães seriam de um casal de uma casa da QI 10 do Guará, perto de onde ocorreu o ataque.
Além disso, os moradores teriam relatado que o casal, e as filhas costumavam passear com os cães de grande porte sem focinheira na quadra, onde também já ocorreram outros tipos de violências a pets.
“Parece que os donos respondem pela morte de um [cachorro da raça] maltês, e uma moradora me contou que um dos cachorros mordeu o focinho da cachorrinha dela pelo vão da grade da casa”, acrescentou.