Na sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desta quarta-feira (27), o deputado Edvaldo Magalhães abordou as investigações conduzidas pela Polícia Federal, que revelaram um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
O parlamentar fez referência ao envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no episódio e destacou o quão próxima a nação esteve de um golpe militar.
“Esse país, por um detalhe pequeno, não teve um golpe militar. Por um pequeno detalhe, teria sido assassinado o presidente da República eleito, Luís Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Suprema Corte Alexandre de Moraes. O plano golpista não deu certo. Se o plano golpista tivesse dado certa, com certeza eu não estaria me pronunciado na Casa do Povo, na casa da democracia. Tem assuntos que não podemos deixar de tratar de forma nenhuma. Independente das convicções ideológicas, tem uma questão que é central, que é a luta democrática, que é a luta pelo fortalecimento do nosso país”, afirmou Edvaldo.
No final de seu discurso, o deputado alertou que os desdobramentos das investigações podem atingir o Acre.
“Haverá desdobramentos não apenas nacionais. Financiadores do golpismo foram identificados, estão sendo investigados e serão punidos. E essas histórias virão à tona em breve para o Brasil todo conhecer. Ditadura nunca mais”, concluiu.