Caso Joyce: familiares recebem medida protetiva: “Se tivesse sido entregue, ela não teria morrido”

Acreana morreu dia 11 de novembro após uma serie de abusos psicológicos e manipulação do ex-companheiro

A família de Joyce Sousa de Araújo, de 41 anos, que faleceu em 17 de novembro deste ano, recebeu nesta quarta-feira (27), a visita de um oficial de Justiça, para a entrega do documento de medida protetiva solicitado por ela. A ação ocorreu 16 dias após sua morte, vítima de suicídio, em que seus parentes confirmam que ela sofreu uma série de abusos psicológicos, ameaças e manipulações do ex-companheiro.

Familiares de Joyce Sousa recebem medida protetiva solicitada por ela após 16 dias de sua morte. Foto: Reprodução

Em um vídeo publicado nas redes socias, é mostrado a chegada dos representantes, que indignou as pessoas próximas à Joyce, principalmente sua filha, Jaqueline Souza, devido ao descaso e demora para a concretização do pedido de ajuda feito em 11 de novembro.

“Não quero nem falar com vocês porque eu estou nervosa. Se tivessem entregado ela não teria morrido. Ele falou que precisava falar com a minha mãe, e eu respondi que minha mãe estava enterrada no Morada da Paz”, destacou.

Jaqueline comenta ainda que o oficial de justiça afirmou que não poderia falar do que se tratava e que poderia falar apenas com Joyce. “Para quem não entendeu, era uma medida protetiva que a minha mãe havia pedido e só vieram agora. Se eles tivessem vindo na data certa, a minha mãe não teria morrido”.

Nesta segunda-feira o Ministério Público do Acre (MPAC) chegou a receber os familiares de Joyce para prestar apoio e discutir os desdobramentos do caso envolvendo a morte da acreana. O fato gerou comoção na cidade, principalmente nas redes sociais, onde todos pedem justiça para que o culpado seja penalizado.

 

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