O Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou, nesta semana, um levantamento sobre o déficit no sistema prisional dos estados brasileiros, com base no Ranking de Competitividade.
Quando a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) começou a fornecer dados sobre a população carcerária em 2000, o Brasil enfrentava uma escassez de 97 mil vagas no sistema penitenciário.
Passados 23 anos, em 2023, a situação piorou: o déficit aumentou em 70%, com 166 mil pessoas detidas além da capacidade dos presídios.
O Amazonas lidera o ranking com o menor déficit carcerário do país. O Acre ocupa a 10ª posição no levantamento, sendo o segundo estado da região Norte com o maior déficit, superado apenas pelo Amazonas, que está em 11º lugar.
O Ranking de Competitividade dos Estados avalia a relação percentual entre o número de detentos e o total de vagas disponíveis. Por exemplo, o Rio Grande do Norte apresenta uma média de 0,91 detento para cada vaga no sistema prisional.
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