Aprovado 16 vezes, perito acreano revela o segredo de como estudar para concursos; CONFIRA

Haley Marcio Vilas Bôas da Costa diz que uma boa base em matemática e português facilitam o processo de aprendizado

Ser aprovado em um concurso público é um grande objetivo para muitas pessoas que estão busca de melhores condições de vida e estabilidade financeira. Entretanto, ser aprovado nesses certames não é algo simples de fazer, ao menos para a maioria das pessoas.

O perito criminal Haley Marcio foi aprovado em 16 concursos públicos e da dicas/Foto: Cedida

Para o perito criminal acreano Haley Marcio Vilas Bôas da Costa, a história é um pouco diferente, já que ao longo de sua vida, foi aprovado em 16 provas diferentes. Tendo concluído os estudos básicos em Sena Madureira, posteriormente concluindo o ensino superior na capital acreana.

Costa explicou qual o segredo de seu sucesso no processo de aprendizado que o levou a ser aprovado nos certames públicos futuramente. “A ideia era explorar, a cada leitura, os porquês das formulações matemáticas e regras da língua portuguesa e da física; procurando montar cenários reais de aplicação prática desses conhecimentos no dia a dia”, conta.

Ele explica ainda que transformar o conhecimento em ferramentas para o sua rotina e que essas informações não devem ser tratadas como um peso e sim como um ‘canivete suíço’.

“Devemos sim, ativar e estimular o cérebro para que ele perceba que gradualmente cada conteúdo aprendido não é mais um peso a carregar, mas sim, mais uma ferramenta que se aprimorou para resolução de questões sob outro olhar”, explica.

O perito criminal diz ainda que o principal é consolidar as duas “disciplinas-mães”, como ele se refere, sendo elas matemática e língua portuguesa, de onde vem a base de lógica e interpretação de texto usada em todas as outras disciplinas.

“Não adianta negligenciar as noções elementares dessas disciplinas, pois os conteúdos mais avançados estarão apoiados nessas bases. E elas bem estudadas, serão apenas revisões, em concursos futuros; deixando tempos disponíveis maiores para estudos de outras áreas específicas”, comenta.

O concurseiro conta ainda que a contextualização interdisciplinar facilita o processo e solidifica o conhecimento, criando, ao invés de uma linha com informações, uma verdadeira teia de aprendizado que sustenta-se sozinha.

Costa explica ainda que o estudo contextualizado facilita no aprendizado/Foto: Cedida

“Só estudo geografia e história situado espacial e temporalmente, ou seja, só faço leituras sobre as civilizações, com mapas geográficos em mãos, além de organizar os estudos de todas as civilizações nas mesmas datas. Não leio sobre cada civilização desde a idade antiga até os dias atuais de forma isolada, mas de forma coletiva; agregando fatos históricos mundiais do mesmo período para todas as civilizações”, revela.

Fazendo uma analogia, a resolução de uma grande investigação ou a montagem de um quebra cabeça complexo com peças de diferentes moldes parece ser o segredo para tantas aprovações.

Entretanto, para que este método seja posto em prática, é necessário ter uma quantidade considerável de conhecimento armazenado, como uma verdadeira enciclopédia humana. Costa revela quem inicialmente estudava 12 horas diárias divididas entre física, português e matemática, mas com o passar dos anos o regime de estudos se modificou, sendo, atualmente um modelo de seis horas diárias, com três delas dedicadas ao estudo de fato e outras três voltadas para a resolução de questões de bancas usadas em grandes certames.

Confira abaixo a lista com todas as aprovações:

Engenharia Civil (7° lugar);

Matemática (1° lugar);

Pós-graduação em Matemática;

Soldado PM;

Oficial Combatente da PM;

Caixa Econômica Federal (1° lugar);

Mestrado em Gestão do Conhecimento em Segurança Pública (1° lugar);

Eletroacre;

Tribunal Regional Eleitoral – TRE (1° lugar, prova objetiva);

Tribunal de Justiça (14° lugar);

Tribunal Regional do Trabalho (1° lugar, na prova objetiva);

Professor substituto do DME ( Departamento de Matemática e Estatística (1° lugar);

Professor substituto do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET (1° lugar);

Professor de Física do Estado do Acre (1° lugar);

Curso de Direito – UFAC (26° lugar) e

Perito Criminal (2° lugar/ Engenharia Civil)

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