Câmara Municipal de Rio Branco pede a Bocalom a nomeação de Lene Petecão como secretária da Mulher

Atualmente à frente da Comissão da Mulher da Câmara, Lene não conseguiu se reeleger nas eleições deste ano.

Na sessão da Câmara Municipal de Rio Branco desta terça-feira (12), os vereadores se uniram para sugerir ao prefeito Tião Bocalom (PL) que a vereadora Lene Petecão (UB), que não conseguiu a reeleição nas eleições deste ano, seja escolhida como a futura secretária da Mulher. Atualmente, Lene é presidente da Comissão da Mulher da Câmara Municipal.

Lene Petecão. Foto: Yago Ayache/ContilNet

O vereador Samir Bestene foi um dos responsáveis pela indicação e explicou a decisão: “Não é novidade para ninguém que em 2023 o Acre foi o estado que mais sofreu com feminicídio e no plano do prefeito Tião Bocalom tem a criação da Secretaria Municipal da Mulher, muito importante essas políticas públicas para defender as mulheres da nossa cidade e estamos ansiosos para que essa reforma chegue nesta Casa e a gente crie essa secretaria para que a gente traga mais segurança para as mulheres. E fica aqui uma indicação para que a secretária seja a nossa vereadora Lene Petecão, que desde sempre suas pautas são na defesa da mulher, sabe os caminhos para essa defesa e tem competência”, falou o vereador Samir Bestene.

A criação da Secretaria da Mulher está prevista para ocorrer em janeiro do próximo ano, quando Tião Bocalom iniciará seu segundo mandato como prefeito.

Em sua fala, Lene Petecão agradeceu aos colegas pela confiança e apoio, ressaltando seu compromisso com a causa feminina.

“Primeiramente agradecer, e dizer que nosso compromisso sempre foi a fala da mulher, pois a fala que eu fazia aqui diariamente, que muitas vezes até aborrecia alguns, não era a minha fala, mas sim a da sociedade, das excluídas, das mulheres produtoras rurais. Lamentavelmente o feminicídio aumentou e precisamos criar mais oportunidades para as mulheres. Eu me credencio a lutar por esta secretaria, por acreditar que precisamos ter sim, uma sociedade mais justa e igualitária”, declarou Lene Petecão.

 

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