Após acusar adolescente de 13 anos, marido de mulher estuprada no interior do Acre é preso

Crime ocorreu em agosto e causou diversos transtornos psicológicos na vítima

O caso de uma mulher, identificada como Neuma Braga, que foi violentada sexualmente e fisicamente em Feijó ganhou mais uma reviravolta, no último domingo (10). Maurício Barroso Braga foi preso temporariamente sob a suspeita de estar envolvido.

No interior do Acre, mulher afirma ter sido estuprada e agredida. Foto: Reprodução

A decisão foi tomada pelo Ministério Público do Acre (MPAC), que acompanha o processo em segredo de justiça para preservar a integridade da vítima.

Inicialmente, um adolescente de 13 anos foi considerado suspeito e ouvido pela polícia em setembro, com o caso encaminhado ao Ministério Público e ao Judiciário. Porém, as investigações mostraram que o verdadeiro envolvido foi o marido da vítima.

“É uma determinação do Ministério Público. Estamos ouvindo pessoas e encaminharemos ao Judiciário. Não podemos nos pronunciar além disso devido ao segredo de justiça”, informou o delegado  responsável Marcílio Laurentino, ao site Agazeta.net.

Entenda o caso

De acordo com a vítima, ela estaria em uma propriedade dormindo em uma rede, quando foi acordada por um homem e foi forcada a manter relações sexuais. Com a negativa e a tentativa de sair da situação, ela foi atingida com um soco no olho, ficando desacordada.

O fato ocorreu em 31 de agosto deste ano, mas tem sido amplamente divulgado nas mídias e tomado grandes proporções. A mulher informa ainda que na ocasião seu companheiro tinha saído acompanhado de outra pessoa para comprar alguns mantimentos.

Após o crime, a vítima disse que fez um boletim de ocorrência na delegacia do município. O triste caso deixou ela com mais de 10 lesões em seu corpo, inclusive o agressor teria introduzido um objeto em sua parte íntima.

A vítima ainda relatou que passou um mês sem sair de casa devido aos hematomas em seu corpo, tem vivido dias de tristeza e insegurança, além de tomar vários remédios e ser acompanhada por psicólogo.

“Não tem sido fácil, a dor na alma é a que mais machuca. O pior é que quem fez tudo isso continua solto vivendo normalmente como se nada tivesse acontecido. Mas eu confio na justiça, e sei que uma hora ou outra isso será resolvido. Achei necessário falar o que passei e passei para que outras mulheres não se calem mediante a tanta crueldade”, disse a vítima.

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