Está parado há um ano na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj, um projeto de resolução dos deputados estaduais Jari Oliveira (PSB) e Jorge Felippe Neto (Avante) para criar uma CPI que investigue a poluição do ar em Volta Redonda (RJ), onde funciona a principal usina da CSN. O plano de instaurar o colegiado aguarda movimentação da Mesa Diretora da Casa.
Para pressionar o Legislativo fluminense, habitantes do município criaram uma petição on-line, que arregimentou 360 assinaturas da semana passada até aqui. Eles pedem providências dos deputados ante o chamado “pó preto”, resíduo de matéria-prima siderúrgica que se espalha pelos ares — houve uma ventania desse tipo no último dia 16. Diz o texto:
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Poluição: usina da CSN em Volta Redonda (RJ), onde moradores assinam petição para instalação de CPI na Alerj — Foto: Roberto Moreyra/Ag. O Globo
suma importância para Volta Redonda que seja feita uma investigação para apurar o tamanho da irresponsabilidade da CSN, os possíveis crimes ambientais, medidas que precisam ser adotadas e apontar omissões dos órgãos competentes e gestores públicos e privados (…). E Volta Redonda merece ter um ar de qualidade. Chega de pó preto!”
Em paralelo à CPI que não anda, a Alerj também não concluiu, desde abril, a votação de um outro projeto relacionado ao tema. Trata-se de uma lei proposta também por Oliveira, junto de Carlos Minc (PSB), para que um parâmetro chamado “Poeira Sedimentável” seja incluído em monitoramentos de qualidade do ar no RJ. Aprovada em primeiro turno há seis meses, a proposta não voltou à pauta.
