A governadora em exercício, Mailza Assis, sancionou diversas leis que visam a criação de programas de emprego para jovens e a concessão de selos para empresas que apoiam pessoas com autismo e TDAH. Além disso, foi implementado um programa de combate ao capacitismo.

Carteira de trabalho digital/Foto: Reprodução
Um dos principais projetos é de autoria do deputado estadual Adailton Cruz, que institui o Programa Meu Primeiro Emprego.
Este programa tem como objetivo promover a capacitação e a inserção de jovens no mercado de trabalho, buscando criar vagas formais e respeitar o Estatuto da Juventude.
A iniciativa se concentrará na formação técnica e no desenvolvimento de habilidades necessárias para preparar os jovens para a vida profissional. A prioridade será dada a jovens desempregados, que nunca tenham tido um vínculo formal anterior e que pertençam a famílias com renda mensal per capita de até um salário mínimo, além de atender outros critérios.
Outro projeto sancionado, do deputado estadual Clodoaldo Rodrigues, estabelece uma campanha permanente de conscientização e combate ao capacitismo no Acre.
Essa campanha tem a intenção de sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância de uma convivência respeitosa e inclusiva, capacitando educadores, alunos e demais profissionais para enfrentar o preconceito e a discriminação contra pessoas com deficiência.

Palácio Rio Branco
Além disso, foi criado o selo “Empresa Amiga dos Autistas e de pessoas com TDAH”, de autoria do deputado estadual Pedro Longo.
Esse selo será concedido a empresas no Acre que demonstram um compromisso efetivo com a inclusão de indivíduos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
As empresas que receberem o selo deverão manter políticas claras de inclusão, promover capacitação profissional para esses indivíduos e apoiar eventos de conscientização sobre autismo e TDAH. O objetivo é reconhecer e valorizar práticas inclusivas no ambiente empresarial, além de sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão laboral.

O TEA continua afetando as rotinas e interações mesmo na vida adulta/Foto: Reprodução
O selo poderá ser utilizado em ações de marketing e publicidade, com um prazo de validade de dois anos, podendo ser renovado mediante a reavaliação das práticas inclusivas da empresa.
