Na noite de quinta-feira (4), durante uma sessão, a OAB/AC rejeitou o pedido da advogada Marina Belandi, que solicitava que as eleições para a Seccional, programadas para novembro, fossem também realizadas na modalidade online.

OAB/AC nega pedido para eleições on-line e se recusa a consultar a advocacia sobre o tema/Foto: Ascom
O objetivo dessa solicitação era aumentar a participação da classe advocatícia nas eleições, permitindo que advogados de áreas remotas, aqueles com deficiência, doentes ou viajando na data do pleito pudessem votar. Muitas seccionais da OAB no Brasil, incluindo a do estado vizinho de Rondônia, irão adotar a votação online.
Durante a reunião, após a proposta ser negada, uma conselheira sugeriu a realização de um plebiscito entre os advogados no dia da eleição para colher a opinião da maioria sobre o formato virtual. No entanto, a ideia foi rejeitada pela maioria dos conselheiros, após o ex-presidente Marcus Vinícius afirmar que essa consulta poderia influenciar o resultado do pleito.
Os defensores da votação online argumentam que a OAB/AC, ao descartar esse modelo, que é mais econômico e tende a reduzir a abstenção, privou os advogados da chance de se pronunciarem sobre a questão. Nas eleições de 2021, um terço dos advogados acreanos aptos a votar não compareceram, enquanto nas seccionais que adotaram o formato virtual, o comparecimento alcançou 87%.