Alan revela que não ‘entrou de cabeça’ na campanha de Bocalom por não ter sido convidado

“Eu senti talvez que a minha presença não fosse tão requerida pelo prefeito", informou o senador

O senador Alan Rick, do União Brasil, participou do podcast Em Cena, do ContilNet, nesta segunda-feira (28), e comentou sobre as críticas que recebeu por não ter se envolvido intensamente na campanha de reeleição do prefeito Tião Bocalom. Embora o União Brasil faça parte da aliança que apoia Bocalom, Alan havia, inicialmente, manifestado apoio a Alysson Bestene, candidato escolhido pelo Progressistas antes de decidir apoiar a chapa do prefeito.

Alan durante agenda de campanha de Bocalom/Foto: Reprodução

Ele explicou como o partido tomou a decisão de apoiar Bocalom, ressaltando que a abordagem do presidente da sigla em Rio Branco, Fábio Rueda, gerou desconforto entre alguns membros. Alan mencionou que ele e o deputado federal Coronel Ulysses se retiraram da reunião onde foi oficializado o apoio ao prefeito.

“Todo mundo sabe que eu anunciei o meu apoio aqui em Rio Branco ao Alysson, porque naquele momento eu entendi que ele tinha algumas características que eu acho fundamentais em um gestor. Primeiro, é um cara de fácil trato, humilde para ouvir se ele está errado e poder voltar atrás de suas posições, dialogava com todo mundo e uma relação construída ao longo desse tempo de apoio ao Governo do Gladson, que eu tenho sido um aliado”, disse.

Apesar de suas reservas, Alan afirmou que, após a escolha de Alysson como vice-prefeito na chapa de Bocalom, ele decidiu apoiar a coligação. “Conseguimos unir os dois grupos”, afirmou.

“Ele não nos informou que já tinha fechado apoio ao prefeito Bocalom. Nós íamos tratar de uma conversa inicial para poder entender o cenário. Porque até aquele momento eu defendia o nome do Alysson. Mas naquele dia nós saímos dali surpresos com uma decisão que já havia sido tomada pelo Fábio com o senador Marcio Bittar. Os dois são meus amigos. Mas eu entendo que os demais parlamentares tinham que participar dessa construção. Não podia ser feito apenas por duas pessoas”.

No entanto, o senador observou que sua participação na campanha foi limitada a eventos nos quais foi convidado por Alysson Bestene. Ele destacou que não recebeu convites para eventos oficiais de Bocalom, o que contribuiu para a percepção de que não estava completamente envolvido na campanha.

“Eu senti talvez que a minha presença não fosse tão requerida pelo prefeito. No decorrer da campanha eu não fui convidado a nenhum outro evento de campanha pelo prefeito Tião Bocalom” explicou.

Diante disso, Alan concentrou seus esforços em compromissos nas cidades do interior, onde obteve resultados positivos, elegendo 16 dos 22 prefeitos que apoiou. “Como eu tinha outros compromissos com prefeitos do interior, eu obviamente que ia para aqueles que eu estava sendo convidado”.

Ainda assim, Alan ressaltou que, mesmo com sua ausência em compromissos da campanha de Bocalom, seu grupo estava presente nas agendas do prefeito.  “O meu time estava na campanha do prefeito Tião Bocalom, todo o meu grupo, em todos os movimentos”, completou.

@2024 – Todos os direitos reservados. Hospedado e desenvolvido por RJ Sistemas