O Partido dos Trabalhadores fez um vereador da capital acreana em 2024. Bem diferente do que aconteceu em 2022, quando não fez absolutamente nada. Apesar de a esquerda ter saído, destas eleições — que terminaram no último domingo com o segundo turno — como a grande derrotada, no Acre, a eleição de André Kamai pode ser uma espécie de fagula de esperança.
E ele já tem marcado território. Tanto em presença nas redes sociais como em participação de programas na imprensa. Sempre com fala firme — algo até que já foi destacado aqui — houve um ponto fora da curva na última semana. Em entrevista ao Em Cena, com o jornalista Everton Damasceno, Kamai deu a entender que Jorge Viana é, inquestionavelmente, candidato majoritário — seja ao Governo ou ao Senado.
E a reação de Jorge não foi negar. Em que pese seu grande desejo de ir ao Senado. Do contrário: engrossou o discurso contra o governador Gladson Cameli, o maior líder da centro-direita e, portanto, seu principal adversário ideológico. O MDB não tem muitos nomes com grande projeção para pensar em mais de uma cadeira majoritária — e os nomes que lá estão, não se sabe se existe esse desejo. Será que a ordem é, a partir de agora e depois de ser renegado pelo glorioso, é marcar território e se colocar novamente dentro da chapa?
REUNIÃO COM CHAME-CHAME — Por falar em majoritária, o ex-prefeito Marcus Alexandre tem agendada para esta semana uma reunião na sede do glorioso. Com certeza, não irão falar sobre o novo penteado de Marina Silva.
CHAPA DO GOVERNO — O presidente da OAB/AC e candidato à reeleição Rodrigo Aiache pode até não ter provas para acusar o governo de cooptar apoio à chapa adversária, mas saiu na frente junto à opinião pública. Com o alarde feito na imprensa, a chapa encabeçada pela advogada Marina Belandi virou ‘a chapa do governo’. E isso, sem que Marina pudesse apresentar, antes, quem ela é e sua importância no processo.
APRESSAR — E esse é um trabalho importante em qualquer processo eleitoral. O time de Marina precisa, portanto, se apressar.
E O MARCIO? — Durante uma entrevista, a prefeita Fernanda Hassem disse que seus candidatos ao Senado são Gladson Cameli e Sérgio Petecão. E como fica Márcio Bittar, que desembarcou da candidatura de Leila — amiga de longa data — e deu corpo à campanha do seu sucessor eleito, Carlinhos do Pelado?
FEDERAL — Fernanda Hassem, Emerson Jarude, Pedro Longo, Tchê, Aberson Carvalho e Leila Galvão são alguns dos nomes que devem compor chapas de federal. Estudam a possibilidade. Aliás, quando Aberson fala que ser deputado estadual está fora de cogitação, ele na verdade está falando o que quer: uma cadeira de deputado federal.
ALYSSON EM 26 — Existe também uma remota possibilidade de algum membro da família Bestene tentar a sorte. Se não assumir a prefeitura, Alysson é tido como favorito.
ACRE EM BAIXA NA AGENDA AMBIENTAL — As cadeiras perdidas pelo Acre com a saída de Julie Messias repercutiram nos bastidores. Foi um assunto que somente esta santa coluna tocou. Houve até quem tentasse minimizar a discussão para não polemizar e tentar quebrar a informação questionando que cadeiras seriam essas. Pois esta santa coluna mata a cobra e mostra o pau: Presidência do fórum de secretários de meio ambiente da Amazônia Legal; Coordenação do Conselho Diretivo da Força Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas; e Coordenação da Câmara Técnica de Meio Ambiente da Amazônia Legal. Com outros espaços sendo questionados.
JULIE NA COP — Por falar das baixas, Julie está na COP16. E compartilha em suas redes sociais sua ida, sempre com autoridades climáticas e recebendo série de reações positivas em redes como LinkedIn. Julie foi sem um cargo de poder, desfruta apenas da influência do seu nome.
MARCUS PRESIDENTE — Para toda ação, um contragolpe. Com o desejo crescente dos Sales em comandar a executiva estadual do MDB, cresceu também o desejo de não entregar o partido ao grupo do Juruá. E lançar o nome de Marcus Alexandre para a façanha.
DECLARADO — Por essas bandas, o candidato declarado, e tido como um doa favoritos, é o deputado estadual Tanízio Sá.
CRISE DO GLORIOSO — Será que a nova crise do glorioso será por conta do seu comando?
BATE-REBATE
– Em meio às discussões sem consenso no jogo da Mesa da Câmara, o nome de Raimundo Neném cresce (…)
– (…) É habilidoso.
– Um órgão municipal estar ladeado de membros do TCE significa algo? (…)
– (…) Sim! Que está preocupado com as contas públicas e a legalidade.
– Com toda essa discussão envolvendo a chapa que Petecão vai concorrer ao Senado, a fala mais emblemática dele foi: (…)
– (…) “O Jorge Viana não é meu concorrente” (…)
– (…) Como o mundo gira, né? (…)
– (…) Qual será a próxima falla? Que nunca criticou Alan Rick? (…)
– (…) Atentos!
– Pergunta que não quer calar: por onde anda Jenilson Leite?