O Ministério do Trabalho divulgou recentemente a chamada “lista suja”, que inclui empresários que submetem trabalhadores a condições semelhantes à escravidão.

‘Gil do Foguete’ é o um dos empresários na lista/Foto: Reprodução
Um dos nomes mencionados é o de Gilcimar Modesto da Silva, de 57 anos, conhecido como “Gil do Foguete”. Ele foi candidato a vereador pelo partido Cidadania em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, mas sua candidatura foi rejeitada devido a uma condenação por tráfico de drogas, em um processo que tramita no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). A informação foi divulgada pela revista Cenarium.
Gilcimar foi notificado para se manifestar sobre as acusações, mas não apresentou resposta dentro do prazo estipulado.
“O sistema interno indica que seus direitos políticos foram restabelecidos apenas em 2020, após a extinção da pena. Entretanto, de acordo com a legislação eleitoral, ele continua inelegível até 2028, já que a inelegibilidade dura oito anos após o cumprimento da pena”, detalha a matéria da revista.
A lista suja
Gil do Foguete é acusado por dois ex-funcionários, que afirmam ter passado por situações análogas à escravidão. Ele é proprietário de uma fábrica de móveis localizada na BR-174, na Zona Rural de Manaus. O empresário também opera sob a empresa GM Móveis, que é administrada em parceria com sua esposa, Edna Pinheiro, e está situada na Rua 85, no bairro Cidade Nova, na Zona Norte da capital amazonense.
Em entrevista à revista, ele negou as acusações, mas não se pronunciou sobre sua inclusão na lista suja.
Outra personalidade mencionada na mesma lista divulgada pelo Ministério do Trabalho é o cantor Leonardo.