Representantes do Ministério da Saúde e da Força Nacional do SUS estão atualmente no Acre para avaliar os efeitos das queimadas sobre a saúde da população e coordenar medidas emergenciais. Na segunda-feira, 16, a equipe visitou diversas unidades de saúde no estado e posteriormente se encontrou com os gestores da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para discutir estratégias de resposta.
Durante as visitas, destacaram-se a Policlínica do Tucumã, a Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) e as obras da nova maternidade. A segunda fase da construção da maternidade recebeu a ordem de serviço durante a visita. Esta nova unidade será incorporada à Rede Alyne, recentemente lançada pelo presidente Lula para reduzir a mortalidade materna.
O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, sublinhou a relevância do trabalho da Força Nacional do SUS em estados severamente impactados pelas queimadas, como Acre, Rondônia e Amazonas. Massuda afirmou: “Estamos mobilizando equipes experientes das Secretarias de Vigilância em Saúde, Ambiente e Saúde Indígena (Sesai). Nossa missão é assegurar que, mesmo na ausência de uma demanda imediata, o sistema de saúde esteja preparado para um possível aumento na demanda.”
Ele também ressaltou que o Acre conseguiu uma adesão total ao programa Mais Acesso Especialistas, o que resultou na ampliação da oferta de consultas e exames no estado. “Essa expansão é crucial para fortalecer a atenção especializada, uma prioridade para o governo federal,” acrescentou Massuda.
O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destacou o suporte recebido do Ministério da Saúde e da Força Nacional do SUS. “Foi um dia produtivo, no qual mostramos nossa infraestrutura e capacidade ao secretário Massuda. Agradecemos o contínuo apoio do governo federal, especialmente da ministra Nísia Trindade,” disse Pascoal.
Além das visitas, a equipe da Força Nacional realizou avaliações epidemiológicas para identificar as áreas mais críticas e planejar as ações de atendimento, especialmente em comunidades ribeirinhas e indígenas, que estão enfrentando isolamento devido à seca. “Esperamos continuar contando com esse suporte federal nos próximos dias, pois é fundamental para enfrentarmos a situação,” concluiu Pascoal.