O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) revelou uma pesquisa inovadora que indica que o percentual de internações relacionadas ao uso excessivo de álcool no Acre é de 16,8 por 100 mil habitantes. De acordo com o estudo, a Região Sul do Brasil apresenta as taxas mais elevadas, com o Paraná e o Rio Grande do Sul registrando 65,3 e 69,9 por 100 mil habitantes, respectivamente. A média nacional é de 27,0 por 100 mil habitantes.
No contexto geral, o Acre ocupa a 17ª posição no ranking nacional e lidera a Região Norte em termos de internações relacionadas ao álcool, com uma taxa de 16,8. Outros estados da Região Norte têm as seguintes taxas: Amazonas com 5,5, Roraima com 7,2, Rondônia com 8,9, Amapá com 3,9 e Pará com 4,7.
A pesquisa aponta que as principais causas de internações relacionadas ao álcool em 2023 foram a síndrome de dependência de álcool (CID F10.2) e a doença hepática alcoólica (CID K70), que juntas representam mais da metade das internações. Das cerca de 20 mil internações autorizadas para síndrome de dependência, 75% foram realizadas em caráter de urgência e 25% em caráter eletivo.
No que diz respeito ao percentual de mortes entre os internados por causas relacionadas ao álcool em 2023, o Acre apresenta uma taxa de 6%, igualando-se a Rondônia, Amazonas, Espírito Santo e São Paulo. O maior percentual de mortalidade está no Amapá, com 26%.
Quando analisamos as taxas de mortalidade atribuídas ao álcool por 100 mil habitantes, o Acre possui a segunda menor taxa, com 21,4, superando apenas o Amapá, que tem 21,2. O Paraná apresenta a maior taxa, com 42,0, enquanto a média nacional é de 32,8.