Novo boletim da Fiocruz aponta que Acre continua com queda nos casos de SRAG; veja os detalhes

O estado continua apresentando uma tendência de queda tanto a curto quanto a longo prazo.

A mais recente edição do Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada na última quinta-feira (12), revela que o Acre está seguindo um padrão contrário ao observado em quinze estados brasileiros, apresentando uma diminuição nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Os casos de SRAG seguem em tendência de queda/Foto: Reprodução

Este boletim, referente à Semana Epidemiológica (SE) 36, que abrange o período de 1 a 7 de setembro, é baseado nos dados registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Os dados indicam uma tendência de queda tanto a curto quanto a longo prazo para o estado do Acre e para a capital, Rio Branco.

Em contraste, o cenário nacional demonstra um aumento na SRAG a longo prazo em 15 estados: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Entre as capitais, 15 estão observando um crescimento nos casos de SRAG: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

No contexto do ano epidemiológico de 2024, foram registrados 126.904 casos de SRAG até o momento. Desses, 61.015 (48,1%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 51.248 (40,4%) foram negativos, e ao menos 7.845 (6,2%) estão aguardando resultados laboratoriais. Vale destacar que os dados sobre positividade podem sofrer grandes variações em atualizações futuras devido ao fluxo contínuo de notificações e resultados laboratoriais.

Dos casos positivos deste ano, 18,6% são atribuídos ao vírus influenza A; 0,7% ao influenza B; 40,8% ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR); 23,5% ao rinovírus; e 18,2% ao Sars-CoV-2 (Covid-19).

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