A família de Géssica Melo, enfermeira que foi morta por policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) em uma perseguição na BR-317, em Capixaba, no interior do Acre, em dezembro de 2023, entrou com uma ação judicial exigindo uma indenização de até R$ 10 milhões do Estado.

Géssica ao lado dos três filhos/Foto: Reprodução
O inquérito da Polícia Civil revelou que o veículo de Géssica foi alvejado com mais de 13 disparos de fuzil e que uma arma foi colocada pelos policiais para criar a impressão de um confronto armado.
A defesa da família argumenta que os policiais militares abusaram de suas funções para cometer o crime. A indenização solicitada, que abrange os três filhos deixados pela enfermeira, pode ultrapassar os R$ 10 milhões.
Recentemente, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) determinou a substituição da prisão preventiva dos sargentos Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, acusados do assassinato de Géssica, por prisão domiciliar.
A decisão foi tomada na sede do TJAC, com os desembargadores Denise Castelo Bonfim e Francisco Djalma votando a favor dos habeas corpus, enquanto Elcio Sabo Mendes foi contrário. O advogado de defesa, Wellington Silva, afirmou que a mudança na prisão preventiva visa corrigir um erro cometido anteriormente.
