A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região tomou uma decisão unânime em 26 de agosto de 2024, rejeitando as apelações dos envolvidos em um caso de fraude que ocorreu no vestibular de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) em 2002. A sentença confirma a decisão de primeira instância que havia anulado as aprovações dos candidatos envolvidos.
O caso remonta a 2002, quando 27 candidatos foram acusados de manipular o vestibular de Medicina da Ufac. Inicialmente aprovados, esses candidatos tiveram suas aprovações revogadas após investigações conduzidas pela Polícia Federal, que evidenciaram a fraude. A informação foi reportada pelo site ac24horas.
De acordo com o site, a decisão final do Tribunal baseou-se em evidências como depoimentos, perícias e documentos que comprovavam a irregularidade nos resultados do vestibular. O desembargador federal Carlos Augusto Pires Brandão, relator do caso, enfatizou a importância das medidas adotadas para assegurar a legalidade do processo seletivo.
Leonardo Silva Cesário Rosa, advogado dos candidatos afetados, expressou satisfação com a decisão e ressaltou que o vestibular de 2002 ficou marcado pelo esquema fraudulento. A sentença não só encerra um processo de mais de duas décadas, mas também assegura que os candidatos prejudicados pela fraude terão direito às vagas originalmente destinadas aos envolvidos na manipulação. Assim, a decisão põe um ponto final a uma longa batalha que impactou a história da Ufac e levantou importantes questões sobre a integridade dos processos seletivos no país.

