Na terça-feira (20), o Governo do Acre decretou estado de emergência devido ao aumento significativo de doenças infecciosas causadas por bactérias e também em razão das queimadas e da alta concentração de fumaça no estado.
Em um vídeo, o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, explicou que o decreto foi emitido para assegurar o apoio e os recursos do Ministério da Saúde no enfrentamento da seca e da estiagem.
“Conforme orientações do governador Gladson, nosso objetivo é garantir um atendimento de qualidade à população. O decreto é uma ação planejada para lidar com a atual situação. Estamos cientes das nossas condições”, afirmou.
Pascoal também mencionou que, de acordo com os relatórios mais recentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), o Acre pode estar diante de uma das piores estiagens da sua história.
“Esse decreto de emergência em saúde pública visa assegurar recursos e suporte do Ministério da Saúde para financiar e subsidiar as ações necessárias. Sabemos que quatro municípios dependem quase que totalmente dos nossos rios para o abastecimento de insumos, assim como para a qualidade da água e a segurança alimentar da população. Esta é mais uma medida estratégica, em continuidade a outros decretos já publicados”, explicou.
O secretário acrescentou que a Secretaria de Saúde enfrentará esse desafio de maneira planejada, coordenada e integrada com outras secretarias.