Acre recebe prorrogação do bloqueio sanitário pelo Ministério da Agricultura em resposta à praga do cacau

A Monilíase foi identificada no Acre em 2021 nas cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta quinta-feira (1) no Diário Oficial da União uma portaria que estende o bloqueio sanitário para enfrentar a propagação da praga do cacau em diversos estados.

Cacau afetado pela monilíase. Foto: Reprodução

A nova portaria amplia a vigência da emergência fitossanitária estabelecida anteriormente em 4 de agosto de 2023, que visava prevenir a introdução da praga quarentenária Moniliophthora roreri nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Com a atualização, o Estado do Pará também passa a ser incluído no bloqueio.

De acordo com o texto da portaria, “o Estado do Pará é agora incluído na condição de emergência fitossanitária devido ao risco iminente da introdução da praga quarentenária Moniliophthora roreri”.

No Acre, a Monilíase foi identificada pela primeira vez em 2021 nas cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.

O que é a Monilíase?

A Monilíase é uma doença provocada pelo fungo Moniliophthora roreri, que afeta frutos de cacau, cupuaçu, cacauí e cupuí.

A doença afeta seres humanos?

Não. No entanto, pode levar a perdas de até 100% na produção.

Quando ocorre a Monilíase?

A doença pode se manifestar em todas as fases de desenvolvimento dos frutos.

Quais são os sintomas?

Os primeiros sinais incluem deformações e manchas amarelas ou verdes nos frutos. Após um período de 45 a 90 dias, surgem manchas necróticas de cor marrom-escuro.

Sintoma principal?

O sintoma mais característico é a presença de um pó branco, que são os esporos do fungo, que se desprendem com facilidade.

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