Apple Vision Pro, o primeiro dispositivo de realidade virtual e aumentada da Apple, está enfrentando dificuldades para alcançar vendas expressivas. De acordo com a IDC, o headset da Apple ainda não vendeu 100.000 unidades em um trimestre desde seu lançamento nos Estados Unidos em fevereiro.
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Apple Vision Pro: produto não alcançou o sucesso esperado pela empresa da maça (Michael M. Santiago/Getty Images)
Com uma queda de 75% nas vendas domésticas no trimestre atual, o Apple Vision Pro não está convencendo os consumidores sobre a próxima geração da computação.
Mesmo com a expansão internacional do Apple Vision Pro (já disponível em alguns mercados europeus e asiáticos), a IDC afirma que o dispositivo não ultrapassará 500.000 vendas em 2024.
Motivos para o início lento
Entre os motivos para o início lento das vendas do Apple Vision Pro estão o alto preço, o peso e a falta de aplicativos e conteúdos de vídeo personalizados. Por exemplo, Netflix, YouTube e Spotify não estão na plataforma.
Além disso, o visionOS 2 não parece ser uma grande atualização capaz de aumentar o interesse de consumidores entusiastas.
Com isso, rumores sobre um modelo mais barato continuam a se espalhar. A IDC acredita que a Apple poderia mais que dobrar as vendas quando uma nova versão do Vision Pro chegar, e a Bloomberg indica que isso poderia acontecer na segunda metade do próximo ano.
Se concretizado, o Vision Pro barato custaria cerca de US$ 1.600. No entanto, a Apple não sabe quais recursos cortar para tornar esse dispositivo acessível, pois a remoção de câmeras e da tela ultra-realista pode interferir na experiência.
A Bloomberg relatou anteriormente que a Apple discutiu internamente preços variando de US$ 1.500 a US$ 2.500 para o próximo modelo. Além de telas de resolução mais baixa e um processador de iPhone em vez de um chip de Mac, a Apple poderia estar planejando remover o recurso EyeSight e incluir menos câmeras e sensores externos.