O ex-policial penal Genildo Gabriel da Silva teve sua pena aumentada após decisão favorável obtida pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Agora, ele cumprirá 13 anos e 8 meses de reclusão, em comparação aos 11 anos e 7 meses anteriores.
Segundo o MPAC, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), houve a necessidade de revisar os motivos e as circunstâncias do crime.
“Genildo Gabriel foi flagrado em posse de materiais ilícitos que tentou introduzir na unidade prisional Francisco de Oliveira Conde, incluindo um cartão de memória, duas cartas, um frasco de tinta e agulhas para tatuagem, no dia 11 de junho de 2021. Além disso, perícias no telefone celular da esposa de um presidiário revelaram que ele frequentemente levava objetos proibidos para dentro do presídio”, destacou o comunicado oficial do órgão.
As evidências coletadas indicaram que o ex-policial atuava como facilitador para a organização criminosa, utilizando-se de seu cargo para ingressar na prisão com itens ilícitos, promovendo o crescimento do grupo.
Os membros do Gaeco argumentaram que o aumento da pena se justifica pelo uso de arma de fogo e pela participação de crianças e adolescentes na organização criminosa facilitada pelo condenado, aproveitando-se de sua posição pública.
(Fonte: Informações do MPAC)
