Após ser penalizada por irregularidades administrativas relacionadas ao uso indevido de recursos públicos para remunerar um funcionário particular, a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) emitiu uma declaração nesta quarta-feira (10) para esclarecer pontos cruciais do caso. Segundo a parlamentar, as acusações são infundadas e fruto de perseguição política.
Em seu comunicado, Antônia Lúcia defende que o funcionário em questão foi dispensado devido à sua incompetência e desempenho inadequado durante seu mandato parlamentar.
Além disso, argumenta que as evidências apresentadas no processo foram consideradas inválidas pelo Ministério Público Federal, reforçando sua confiança na justiça para retificar os equívocos cometidos.
A deputada afirmou que seu advogado está preparando recursos apropriados para contestar a condenação, buscando reverter a decisão que considera injusta.
Ela concluiu enfatizando a importância da transparência e reiterou seu compromisso de continuar trabalhando em prol da sociedade.
**Nota de Esclarecimento**
“Venho esclarecer alguns pontos cruciais sobre um processo que tem sido alvo de especulações na mídia. Este caso envolve a demissão de um funcionário que, durante seu período de serviço, cometeu erros graves, causando prejuízos significativos ao meu mandato à época. Insatisfeito com sua demissão, um direito legítimo de qualquer parlamentar, esse indivíduo decidiu propagar acusações infundadas para me prejudicar.
O parecer técnico e a manifestação do Ministério Público Federal, datados de 20/06/2024, determinaram o arquivamento do caso, considerando as provas apresentadas como insuficientes e incapazes de comprovar a veracidade das acusações. Isso reforça nossa posição de que as acusações são infundadas e caluniosas.
O processo judicial foi marcado por vícios e equívocos, que serão corrigidos por meio dos recursos adequados, preparados por meus advogados. Mantemos nossa fé na justiça e confiamos que as correções necessárias serão realizadas.
Se houvesse verdade nas acusações, fica claro que há uma perseguição política evidente, especialmente com uma condenação injusta. A decisão proferida foi equivocada e injusta, baseada em provas insuficientes que não consideraram todos os aspectos do caso. É importante notar que o funcionário comissionado também ocupava um cargo e recebia dinheiro público, devendo ser responsabilizado de forma igualitária. Ele deve restituir os recursos e ter seus direitos cassados, incluindo a proibição de contratar com a administração pública e assumir cargos públicos.
Esclareço aos meus colegas, amigos e funcionários que as leis não se limitam às terras acreanas. A verdade prevalecerá, e tenho confiança de que a justiça será feita, revelando os verdadeiros fatos deste caso. Agradeço a compreensão de todos e continuarei trabalhando com dedicação e transparência em prol da sociedade.”