Juruá Informativo

Gladson pede ao Governo Lula urgência na construção de 500 casas para atingidos pela enchente

Governador Gladson Cameli apresentou ao ministro das Cidades, Jader Filho, plano com propostas para enfrentamento às enchentes no Acre. Foto: Pedro Devani/Secom

Em Brasília, durante reunião com o ministro das Cidades, Jader Filho, o governador Gladson Cameli entregou Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes.

O documento contém uma série de propostas e pedidos de apoio ao governo federal para a implantação de medidas que visam a redução das mudanças climáticas registradas no Acre com cada vez mais frequência e intensidade.

Governador Gladson Cameli apresentou ao ministro das Cidades, Jader Filho, plano com propostas para enfrentamento às enchentes no Acre. Foto: Pedro Devani/Secom

 

Entre os pedidos, Gladson pediu, em caráter emergencial, a destinação de 500 unidades residenciais do Programa Minha Casa, Minha Vida – Rural para famílias indígenas atingidas pelas últimas cheias no Acre.

Governador ao lado de indígenas no Acre/Foto: Reprodução

O governador ainda solicitou R$ 91,9 milhões para a implantação de projetos de adaptação das estações de captação e tratamento de água resilientes aos alagamentos em sete cidades do interior.

“O que estamos fazendo aqui é um grande esforço do Estado, dos nossos parlamentares e do governo federal para encontrarmos soluções definitivas para este grande desafio que o Acre tem enfrentado. Precisamos de medidas concretas para evitar o sofrimento da população e os grandes prejuízos causados pelas enchentes”, disse Gladson.

Seriamente afetados

De acordo com o InfoAmazônia, pelo menos 93 comunidades indígenas sofreram com as enchentes dos rios acreanos, perdendo, principalmente, suas plantações, principal meio de sobrevivência.

Comunidade do povo Yawanawá, em Tarauacá, totalmente inundada/Foto: Reprodução

Com a devastação, plantios de mandioca, milho, cacau e café foram destruídas e as comunidades indígenas, que dependem desses produtos para sobreviver, ficaram ainda mais vulneráveis. A água levou também galinhas, porcos e bois criados nessas comunidades.

Um fator agravantes das comunidades indígenas, além das enchentes, é o isolamento, que dificulta a chegada de ajuda.

Preocupante

Em uma força tarefa comandada pela Secretaria Especial de Povos Indígenas, o governo do Estado correu para coordenar ações de socorro à essa população após as enchentes.

Pelo menos 93 terras indígenas foram afetadas pela enchente no Acre em 2024/Foto: Reprodução

Uma reportagem especial do site Correio Braziliense mostra como o governo do Acre se mobilizou para entregar cestas básicas nas comunidades mais isoladas do estado. Foram utilizados barcos e helicópteros para chegar com urgência.

Francisca Arara, secretária dos Povos Indígenas do Acre/Foto: Neto Lucena/Secom

Ao jornal, a secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, disse que sem a assistência necessária do governo, o Acre poderia enfrentar uma situação parecida com a do povo Ianomami, de Roraima, que foi vitimada pela desnutrição.

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