A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta terça-feira (4) o reajuste máximo de 6,91% no preço dos planos de saúde individual e familiar.
A mudança terá validade de maio de 2024 (retroativo) até abril de 2025 para os contratos de quase 8 milhões de beneficiários.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre a mudança:
Se você tiver um plano familiar ou individual, sim. O aumento máximo deverá ser de 6,91% sobre o valor do plano.
Por outro lado, a decisão da ANS não envolve planos coletivos, sejam eles empresariais (contratados pelas empresas onde os beneficiários trabalham) ou por adesão (adquiridos por meio de administradoras de benefícios, por exemplo). Esses tipos de contratos, portanto, não são contemplados no teto estabelecido pela ANS.
Além disso, o reajuste máximo anunciado é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
Ao todo, a medida irá impactar quase 8 milhões de beneficiários, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, de acordo com a ANS.