Um homem foi preso suspeito de fotografar e filmar partes íntimas de atletas de vôlei durante partidas da Liga das Nações feminina, que aconteceram no ginásio do Maracanãzinho. O acusado também teria cometido os crimes em jogos de vôlei de praia, no Recife.
As investigações realizadas pela 5ªDP com o apoio da CBV, Confederação Brasileira de Voleibol, apontam que Carlos Eduardo Freire de Brito entrou nos eventos de esporte com uma câmera fotográfica semiprofissional equipada com lentes de aumento, com o objetivo de filmar e fotografar partes íntimas das jogadoras de vôlei.
Os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos que foram utilizados por Carlos Eduardo. Ele foi identificado depois que a equipe de inteligência da empresa de vigilância contratada pela CBV, a Lothar, com o apoio de profissionais da própria confederação, conseguiu flagrar o momento exato em que o homem, de forma velada, utilizava a câmera fotográfica para capturar as imagens das jogadoras.
Após confirmarem a suspeita, eles denunciaram o caso imediatamente à Polícia Civil, que rapidamente encontrou o responsável e o local em que se encontrava hospedado no Rio de Janeiro.
Durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo Plantão Judiciário, os policiais civis da 5ªDP localizaram três dispositivos eletrônicos utilizados por Carlos Eduardo contendo conteúdo em vídeo capturado por ele durante diversas partidas de vôlei profissional.
Dentre as imagens armazenadas nos dispositivos, estavam vídeos obtidos durante os jogos da Liga das Nações, no Rio de Janeiro, e também jogos de vôlei de praia, disputados no município natural de Carlos Eduardo: Recife, em Pernambuco.
Os dispositivos eletrônicos apreendidos foram uma câmera fotográfica utilizada para capturar as imagens das jogadoras, um notebook, um celular e dois cartões de memória, que continham material de natureza íntima.
O indivíduo preso pelos policiais responderá pelos crimes de Importunação Sexual e Registro Não Autorizado da Intimidade Sexual.
Carlos Eduardo será encaminhado à penitenciária pública para que fique à disposição da Justiça. O g1 tenta contato com a defesa do preso.